11 de junho de 2009

Star Trek O que seria??

É muito comum o público geral confundir Star Trek (Jornada nas Estrelas) com Star Wars (Guerra nas Estrelas), ou até mesmo os próprios fãs das duas franquias se digladiarem em provocações exaltando as qualidades de suas paixões.

Nestas pelejas, Star Trek é frequentemente acusado de ser parado, confuso e entediante. E pode até ser para uma mente distraída, mas em uma análise mais minuciosa, a riqueza encontrada na fronteira final do espaço justifica o fenômeno que revolucionou a cultura pop e moldou o universo nerd que conhecemos hoje, antes mesmo da saga de George Lucas.

Hoje, depois de 6 séries de TV e 11 filmes, fica difícil imaginar que Star Trek (1966-1969) não chegou ao mundo na glória do sucesso. Na verdade, as dificuldades que o criador Gene Roddenberry enfrentou para conseguir lançar e manter a série foram resultados óbvios do impacto de ideias visioárias em um monolito de conservadorismo.

Star Trek estreou em 1966 com um elenco multiétnico, que obedecia o conceito de um futuro utópico, de paz e união mundial justamente em uma época conturbada pela segregação racial nos Estados Unidos, guerra do Vietnã, o medo vermelho do comunismo e da guerra nuclear.

A rede NBC repudiou o piloto “The Cage” (A Jaula), que apresentava uma mulher (Majel Barrett, que depois se tornou a Sra. Roddenberry) como a oficial segundo em comando da Enterprise. Segundo a emissora, a ideia era ridícula e ninguém jamais acreditaria nisso, nem em um programa de ficção-científica.

Muita coisa teve que ser mudada para Star Trek nascer como uma série. Todo o elenco do piloto caiu, com exceção de Leonard Nimoy (que permaneceu como Spock, mas ganhou sua fria lógica sem emoções) e Majel Barrett (que virou enfermeira) em um segundo piloto chamado “Where No Man Has Gone Before” (Onde Nenhum Homem Jamais Foi).


Via: Jovem Nerd

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